NERPV: A Importância de unir internistas na prevenção cardiovascular
O Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular (NERPV) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) desempenha um papel crucial na promoção da atualização científica e na implementação de estratégias de prevenção na área da saúde cardiovascular. Vitória Cunha, coordenadora do Núcleo, sublinha a relevância do trabalho desenvolvido: “O Núcleo é mais um parceiro da SPMI e dos restantes núcleos que enriquecem esta sociedade científica ao agregar os internistas com interesse na área da prevenção e risco vascular. Uma área tão vasta, mas tão importante, devido ao impacto que este tema tem na morbimortalidade mundial”, afirma.
A coordenadora reforça o papel do NERPV na disseminação do conhecimento e na promoção de discussões entre especialistas. “Saliento o papel da atualização científica para uma melhor atuação na prevenção e no risco vascular. Não só pelas atividades que vão sendo desenvolvidas, mas pelo potencial de discussão entre colegas e de trabalhos que possam otimizar a nossa atuação nas várias áreas que abrangemos”, explica.
Entre os principais objetivos do Núcleo, Vitória Cunha destaca a agregação das várias áreas de risco vascular e a organização de atividades formativas. “Pretendemos organizar cursos, potenciar a comunicação, divulgação e atualização de informação sobre a prevenção nas áreas de risco vascular”, esclarece a médica.
Em termos de iniciativas, o Núcleo tem em curso diversos projetos e eventos até ao final do ano. “Temos o curso de Perda Transitória de Consciência, que decorrerá a 26 de outubro, em formato híbrido, e a nossa 6.ª Reunião do Núcleo, designada de HotTopics, que terá lugar em Peniche, a 7 de dezembro”, destaca. A reunião será precedida por um curso de Obesidade, no dia anterior. Além disso, o NERPV está a finalizar o YearBook de Risco Vascular, uma publicação anual que reúne os 10 artigos mais impactantes do ano anterior.
Outro projeto de grande relevância em desenvolvimento é o estudo FAMINT, que visa a caracterização da fibrilhação auricular nos serviços de Medicina Interna do país. No entanto, Vitória Cunha salienta os desafios enfrentados. “Tem sido difícil o seu arranque oficial, devido às autorizações das diversas comissões de ética dos hospitais, mas esperamos conseguir avançar até ao final do ano”, confessa.
A coordenadora incentiva os associados a participarem ativamente nas atividades do Núcleo, realçando as vantagens de ser membro. “Poder participar em todas estas atividades e, para os mais envolvidos, ajudar na coordenação de formações e outras iniciativas. Acredito que podemos ser mais eficazes na prevenção da doença cardiovascular através destas iniciativas, que unem os profissionais de saúde e promovem a atualização científica e o desenvolvimento de estratégias globais”, conclui.
Para os interessados, Vitória Cunha deixa um apelo: “Participem, enviem sugestões ou envolvam-se para as poder pôr em prática!”.
Sabia que …
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(11/11/2024)