Internistas defendem que a dor crónica deve ser uma prioridade ao nível da continuidade de cuidados
O Centro de Formação em Medicina Interna (FORMI) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) vai realizar nos próximos dias 13 e 14 de março, em Lisboa, um curso de “Dor Crónica”. Esta ação formativa destina-se a internos ou especialistas em Medicina Interna, médicos de outras especialidades e médicos do Ano Comum. As inscrições estão abertas até ao dia 23 de fevereiro.
O objetivo deste curso passa por capacitar os formandos de conhecimentos e ferramentas que lhes permitam conhecer as principais formas de classificar a dor crónica, identificar as dimensões mais comuns que explicam a dor total, conhecer os principais mecanismos e vias de transmissão da dor, avaliar correctamente as características da dor, identificar os principais mecanismos e vias de transmissão da mesma, reconhecer indicações terapêuticas e técnicas não farmacológicas usadas no controlo destes quadros, entre outros.
Segundo Paulo Reis Pina, internista responsável pela formação, “a dor é um fenómeno fisiológico de importância fundamental para a integridade física do indivíduo. Para além do sofrimento e da redução da qualidade de vida que causa, provoca alterações fisiopatológicas que vão contribuir para o aparecimento de comorbilidades orgânicas e psicológicas e podem conduzir à perpetuação do fenómeno doloroso”.
O especialista acrescenta ainda que “a dor deve ser encarada como uma prioridade ao nível da continuidade de cuidados, transversal a todas as tipologias, sendo, igualmente, um factor decisivo para a indispensável humanização dos cuidados prestados”.
As inscrições estão abertas até ao dia 23 de fevereiro no site da SPMI: https://www.spmi.pt/curso-dor-cronica-2020-lisboa/
(13/02/2020)