Junho, 2020
16jun1:00 am12:59 pmDia Nacional da Luta contra a ParamiloidoseTipo de Evento:NEDraras
Detalhes do Evento
A Polineuropatia Amiloidótica Familiar associada à transtirretina, também conhecida como Doença dos Pézinhos ou Paramiloidose, é a mais comum das amiloidoses hereditárias. É principalmente causada por uma mutação no gene
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Detalhes do Evento
A Polineuropatia Amiloidótica Familiar associada à transtirretina, também conhecida como Doença dos Pézinhos ou Paramiloidose, é a mais comum das amiloidoses hereditárias. É principalmente causada por uma mutação no gene da transtirretina1 (TTR) e foi descrita pela primeira vez em Portugal há cerca de 60 anos.
Apesar de rara, em Portugal a prevalência da doença é extremamente elevada, estando já identificadas cerca de 600 famílias, não relacionadas entre si, afetadas com a doença. Portugal é assim um dos principais focos endémicos desta doença genética a nível mundial. Esta mutação foi também identificada em muitos outros países, em especial no norte da Suécia e algumas regiões do Japão.
A mutação no gene da TTR leva à produção de uma proteína anómala, com estabilidade reduzida, que vai formar fibrilhas de amilóide; estas fibrilhas depositam-se nos tecidos nervosos levando ao desenvolvimento de uma doença neurodegenerativa progressiva e irreversível – a PAF.
A PAF é uma doença autossómica dominante, ou seja, uma cópia alterada do gene é suficiente para a pessoa poder desenvolver a doença. Cada pessoa portadora do gene mutado, normalmente tem pelo menos um pai afetado e a probabilidade de passar o gene alterado aos seus filhos é de 50%.
Apesar da PAF ser uma doença endémica em algumas regiões de Portugal, acredita-se que muitos doentes ainda permanecem por diagnosticar. Alguns doentes ainda esperam vários anos para obterem um diagnóstico rigoroso e serem referenciados para um Centro Especializado em PAF. Uma vez que a PAF é uma doença progressiva e irreversível, é muito importante o diagnóstico precoce para garantir um acompanhamento e tratamento específico, melhorando assim o prognóstico da doença. À medida que a PAF progride, o impacto na capacidade do doente em realizar tarefas do dia-a-dia vai sendo maior, o que por sua vez, compromete a vida dos seus familiares ou cuidadores.
Apesar de rara, em Portugal a prevalência da doença é extremamente elevada, estando já identificadas cerca de 600 famílias, não relacionadas entre si, afetadas com a doença. Portugal é assim um dos principais focos endémicos desta doença genética a nível mundial. Esta mutação foi também identificada em muitos outros países, em especial no norte da Suécia e algumas regiões do Japão.
A mutação no gene da TTR leva à produção de uma proteína anómala, com estabilidade reduzida, que vai formar fibrilhas de amilóide; estas fibrilhas depositam-se nos tecidos nervosos levando ao desenvolvimento de uma doença neurodegenerativa progressiva e irreversível – a PAF.
A PAF é uma doença autossómica dominante, ou seja, uma cópia alterada do gene é suficiente para a pessoa poder desenvolver a doença. Cada pessoa portadora do gene mutado, normalmente tem pelo menos um pai afetado e a probabilidade de passar o gene alterado aos seus filhos é de 50%.
Apesar da PAF ser uma doença endémica em algumas regiões de Portugal, acredita-se que muitos doentes ainda permanecem por diagnosticar. Alguns doentes ainda esperam vários anos para obterem um diagnóstico rigoroso e serem referenciados para um Centro Especializado em PAF. Uma vez que a PAF é uma doença progressiva e irreversível, é muito importante o diagnóstico precoce para garantir um acompanhamento e tratamento específico, melhorando assim o prognóstico da doença. À medida que a PAF progride, o impacto na capacidade do doente em realizar tarefas do dia-a-dia vai sendo maior, o que por sua vez, compromete a vida dos seus familiares ou cuidadores.
Infografia 1 – Consulte AQUI
Infografia 2 – Consulte AQUI
Folheto – Consulte AQUI