Coordenadores dos núcleos e direção da SPMI reuniram para apresentar planos para 2019/2020
Como já vem sendo hábito após a pausa de verão nas atividades científicas e de formação, a direção da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) voltou a promover, em Tomar, um encontro com todos os Coordenadores dos Núcleos de Estudo (NE), de forma a promover a coesão entre todos e melhor planear as atividades que vão marcar o final de 2019 e o primeiro semestre de 2020.
João Araújo Correia considerou este um momento “fundamental” na atividade da SPMI e manifestou o seu contentamento pelo crescimento da atividade que os núcleos têm registado.
“Esta reunião é uma forma de a direção da SPMI tomar o pulso às iniciativas desenvolvidas pelos NE, mas também um modo de estes se compararem entre si e aumentarem a sua motivação para fazerem mais e melhor”, disse o presidente da SPMI, acrescentando que ”os resultados têm sido ótimos, em termos de afirmação da valia científica dos NE e do seu necessário equilíbrio económico”.
Neste momento, a SPMI conta já com 21 núcleos de estudo, mas, mais do que um número, João Araújo Correia destacou a vitalidade dos NE consubstanciada no número de ações promovidas.
“Tem havido um crescimento brutal da formação e isso, além de extraordinário, é reflexo da atividade crescente dos núcleos. Há várias possibilidades na formação, de e-learning e, cada vez mais, há associação entre NE para a realização de trabalhos de investigação e reuniões conjuntas, o que também tem acontecido a nível ibérico, conseguindo-se assim que tenham uma notoriedade e amplitude completamente diferentes”, elogiou.
O presidente dos internistas enalteceu ainda a ligação que se tem incrementado entre internistas e a MGF, assim como a proximidade a outros elementos das equipas de saúde.
“Este caminho que está a ser feito é muito importante para a vitalidade da Medicina Interna e para o desenvolvimento da Saúde em Portugal”, terminou.
Do programa da reunião, onde estiveram presentes os coordenadores dos vários núcleos da SPMI ou seus representantes, fizeram parte temas como o balanço das atividades desenvolvidas em 2018, nomeadamente atividades formativas, publicações, documentos de consenso e recomendações clínicas, contributos no Congresso Nacional de Medicina Interna, participação em atividades dirigidas ao público e prémios atribuídos, sem esquecer o plano de atividades a desenvolver e a previsão orçamental para a sua concretização.
(09/09/2019)