4ª Edição do CAMI: Internos e especialistas de Medicina Interna reúnem-se em Loures para atualização de conhecimentos
O Núcleo de Estudos de Formação em Medicina Interna (NEForMI), da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), iniciou esta segunda-feira, dia 15, o 4.º Curso de Atualização em Medicina Interna (CAMI), que decorre até 20 de novembro, no Palácio Marqueses da Praia e Monforte, em Loures.
A iniciativa é destinada a médicos Internos ou especialistas de Medicina Interna, médicos de outras especialidades, médicos do Ano Comum e alunos de Medicina.
“Depois de no ano passado termos feito edição online, este ano temos uma sessão em formato híbrido, com pessoas a assistir em casa e outras aqui. É bom poder ver a cara para quem estamos a comunicar”, afirmou a coordenadora do curso, Luísa Eça Guimarães, na sessão de abertura, lembrando que o CAMI nasceu graças à SPMI ser “uma sociedade aberta a ideias”.
Presente na sessão de abertura, a presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna Lèlita Santos felicitou o arranque de mais uma edição.
“É um prazer e um orgulho estar aqui presente. Este curso é dos mais importantes da sociedade. É um curso de excelência, com formadores que são os melhores dos melhores. O curso tem dado muito bons resultados, e todos precisamos de cursos assim”, asseverou a responsável frisando que “queremos ajudar a Medicina Interna a ser cada vez mais prestigiada, e tenho a certeza de que isso vai acontecer convosco”.
Com diferentes tipologias de sessões incluindo conferências, encontros com especialistas, quizz, workshops e keynotes, previstas, a 4ª edição do curso apresenta, este ano, como principais objetivos a promoção e revisão de conceitos clínicos das principais entidades nosológicas abordadas pelo internista e atualização de forma crítica de conhecimentos nas áreas de “autoimunidade, doenças respiratórias, cardiovasculares, neurológicas, endocrinológicas, hematológicas, oncológicas, infeciosas, cuidados paliativos, entre outras”, antecipa a responsável.
“Hoje em dia manter uma atualização constante nos mais variados temas sem recorrer a programas de formação deste tipo é muito desafiante, o conhecimento científico avança a uma velocidade estonteante e o que hoje é verdade, amanhã pode não ser”, defendeu ainda Luísa Eça Guimarães, médica internista do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde.
Co-coordenadora do CAMI e médica internista no Hospital do Funchal, Madeira, Maria da Luz Brazão enalteceu o programa multidisciplinar do curso.
«Só com resiliência se consegue a qualidade deste curso, o qual oferece uma visão abrangente dos avanços feitos na Medicina Interna», disse.
A par de Luísa Eça Guimarães e Maria da Luz Brazão, Andreia Villas-Boas, Inês Chora, Nuno Bernardino Vieira, Ricardo Fernandes, Ricardo Louro, Sandra Morais integram a coordenação do curso. António Martins Baptista ocupa, por sua vez, o cargo de presidente da Comissão Científica.
(15/11/2021)
